Depois de fechar Abril em alta e pelo segundo mês consecutivo, o ouro cai, pressionado por dólar, juros dos Treasuries e desaire da First Republic

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Os contratos futuros de ouro encerraram Abril em alta, segundo avanço consecutivo, já que os touros mantiveram o ouro não muito longe da marca-chave de US$ 2 mil por onça, com apostas de que o dólar cairá novamente em breve.

O contrato futuro do ouro com entrega para junho na Comex de Nova York fechou as negociações de sexta-feira em alta de um centavo, a US$ 1.999,10. O pico da sessão foi de US$ 2.004. Abril foi o segundo mês consecutivo de alta para o metal amarelo e seu quinto mês positivo em seis.

O ouro à vista, que reflete as negociações físicas de ouro e é acompanhado mais de perto do que os futuros por alguns investidores, caía 35 centavos, para US$ 1.998,65

Entretanto, mais recentemente, o contrato futuro mais líquido do ouro fechou em queda na segunda-feira, 1º de Maio, pressionado pelo avanço juros dos Treasuries e pela força do dólar ante moedas fortes, enquanto investidores tentam ganhar confiança de que o setor bancário não entrará em crise após a compra dos activos do First Republic Bank pelo JPMorgan Chase.

Na Comex, divisão para metais de Nova York, o ouro com entrega prevista para Junho fechou em queda de 0,35% a US$ 1.992,20 por onça-troy.

O ouro foi prejudicado pela força do dólar após a notícia de que o JPMorgan Chase irá assumir todos os depósitos e “substancialmente” todos os activos do First Republic, e em meio às interpretações de que a resolução abre caminho para que o Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) siga com seu aperto monetário na próxima quarta-feira.

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