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ENH instada a realizar novos investimentos para replicar o sucesso de Vilankulo e levar energia limpa a mais comunidades

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A Empresa Nacional de Hidrocarbonetos (ENH) foi desafiada a expandir a sua rede de distribuição de gás natural canalizado, replicando o caso de sucesso implementado no norte da província de Inhambane para outras regiões do país. A recomendação foi feita pela Presidente do Conselho de Administração (PCA), Ludovina Bernardo, durante uma visita à delegação da empresa em Vilankulo. O objectivo é ampliar o acesso à energia limpa, promovendo benefícios socioeconómicos e ambientais.

A rede de gás natural canalizado em Vilankulo, Inhassoro e Govuro tem transformado a vida de cerca de 900 consumidores já abrangidos pelas fases finais de expansão. O projecto, integrado no complexo de Pande e Temane, proporciona energia mais barata e limpa, reduzindo a dependência do carvão vegetal e da lenha. Segundo Ludovina Bernardo, o gás canalizado está a contribuir para a melhoria da vida das comunidades locais, especialmente na permanência das raparigas na escola e na redução do desflorestamento.

A ENH também inaugurou, em Vilankulo, a primeira unidade de produção de gás natural em pequena escala, associada ao furo Pande 7, além do Complexo Bimbi, onde se desenvolvem actividades de operação e manutenção da rede.

Entre os principais desafios destacados pela PCA estão a necessidade de expandir a presença física da ENH nas regiões onde são desenvolvidos projectos de petróleo e gás natural, consolidar a operação independente das redes de distribuição e criar equipas especializadas em operação, manutenção, saúde, segurança e qualidade.

Até o final deste ano, espera-se que mais de 300 famílias em Inhambane beneficiem da canalização de gás para uso doméstico, reforçando o compromisso da ENH com o desenvolvimento sustentável.

“Estamos satisfeitos com o impacto positivo que o gás natural tem gerado nas comunidades, e é essencial massificar este modelo para alcançar mais famílias e reduzir a dependência de fontes de energia prejudiciais ao meio ambiente,” afirmou Ludovina Bernardo.

Presidente do Conselho de Administração (PCA), Ludovina Bernardo

Impactos ambientais e sociais

A expansão do gás canalizado contribui para a transição energética em Moçambique, promovendo o acesso a energia limpa e acessível. Entre os benefícios estão a redução do desflorestamento, fundamental para mitigar as mudanças climáticas, e a melhoria das condições de vida das comunidades rurais.

Além disso, o uso de gás natural tem potencial para dinamizar a economia local, estimulando o desenvolvimento de pequenas indústrias e criando empregos em sectores como instalação e manutenção de redes de distribuição.

Conclusão

A ENH tem lutado para materializar o compromisso com a massificação do uso do gás natural canalizado em Moçambique. Replicar o modelo bem-sucedido de Vilankulo em outras regiões será essencial para promover a inclusão energética, reduzir impactos ambientais e melhorar a qualidade de vida das comunidades. Os investimentos em infraestrutura e capacitação são passos importantes para transformar o gás natural em um motor de desenvolvimento sustentável para o país.

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