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Manica exporta 800 toneladas de macadâmia para Ásia e Europa

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A Empresa Macs In Moz, localizada no distrito de Sussundenga, província central de Manica, em Moçambique, exportou, este ano, 800 toneladas de macadâmia para o mercado europeu e asiático.

A macadâmia é produzida numa área de 1.500 hectares. Na mesma área também e produzida fruta, como abacate e litchi.

O representante da empresa Macs In Moz, Marcos Agnese, revelou que a macadâmia é exportada seca e em casca para europeu, China e Vietname.

Agnese falava, há dias, durante a visita que o secretário de Estado na província de Manica, Dick Kassotche, efectuou àquela empresa.

A visita Kassotche esteve inserida no âmbito da governação aberta, participativa e inclusiva ao distrito de Sussundenga.

No entanto, Agnese explicou que a exportação da macadâmia é feita entre os meses de Março até Junho de cada ano, e o mercado está garantido.

“A China é o principal mercado, porque sabemos que é o melhor consumidor da macadâmia no mundo’ disse.

“O produto é transportado para a África do Sul que, depois, leva até a Ásia e a Europa. A cada ano, a nossa produção aumenta e isso alegra-nos bastante, como investidores e produtores. Estamos a aumentar as áreas de produção em função da procura deste produto no mercado internacional”, disse.

A macadâmia é usada para a produção de chocolates e seus derivados.

Neste momento, a Macs In Moz tem um total de 850 trabalhadores, na sua maioria moçambicanos em regime permanente.

Na época de colheita, o número incrementa para perto de 1.100 trabalhadores, com a contratação de mão-de-obra sazonal.

“As contratações acontecem entre os meses de Fevereiro até Junho. Nesses meses atingimos o pico. O nosso principal constrangimento é ter a possibilidade de exportar a macadâmia directamente para China e a Europa, a partir de Moçambique, sem passar pela África do sul’, vincou o representa da empresa.

Falando depois de visitar a firma, Kassotche mostrou-se impressionado pelos níveis de produção da macadâmia, em Sussundenga.

Porém, segundo Kassotche, um dos desafios é fazer com que este produto beneficie directamente o mercado moçambicano.

“Da explicação que tive, fiquei sabendo que o produto sai daqui para África do Sul. Depois, este país manda para a China e Europa como se fosse um produto sul-africano. Isso nos preocupa. Precisamos de fazer saber ao mundo que este produto sai de Moçambique”, referiu o governante.

‘Para isso, devemos pensar na possibilidade de exportarmos para a Ásia e Europa a partir de Moçambique. A publicidade deve ser feita aqui. Nós vendemos para África do Sul e ela coloca a sua imagem ao mundo como se fosse sua produção”, lamentou.

Disse ter ficado bastante sensibilizado por ser um projecto que beneficia Moçambique onde tem maior parte de mão-de-obra nacional.

“Isso é muito bom, porque inspira aos moçambicanos e cada um também pode ter sua farma e produzir essa cultura de rendimento. A cada dia, vamos aprendendo como se produzir a macadâmia. É um ganho para nós e a nossa economia”.

A agenda de trabalho de Kassotche ao distrito de Sussundenga teve a duração de dois dias.

Durante esse período, o secretário de Estado visitou algumas instituições públicas, dirigiu a sessão extraordinária do governo distrital e reuniu com os líderes comunitários, religioso e os desmobilizados no âmbito do processo de Desarmamento, Desmobilização e Reintegração (DDR).

Também visitou algumas infra-estruturas construídas pelo Conselho Municipal de Sussundenga (CMS) no quinquénio preste a findar.

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