O Primeiro-ministro de Portugal, António Costa, disse que a Quinta Cimeira Bilateral  Moçambique- Portugal relançou um novo impulso a cooperação económica entre os dois Países.

Intervindo no Fórum de Negócios e Investimentos, decorrido sexta-feira última, 2, na FACIM, o Chefe do Governo português disse que com a realização da quinta cimeira foi relançada um novo impulso. “Relançamos um novo impulso, uma nova ambição por uma parceria que ambos os países reconhecem como sendo estratégica” ancorada , “nas excelentes relações políticas e diplomárticas entre os nossos dois Estados”.  

António Costa destacou o facto de existirem em Mocambique mais de 500 empresas com capitais portugueses, 1500 exportam para Portugal e das 100 maiores empresas moçambicanas, ¼ terem  capital português.

“As empresas portuguesas não estão em Moçambique de passagem, estão em Moçambique há muito tempo e têm estado em Moçambique em todas as horas, nas horas difíceis, nas horas promissoras, se estiveram em horas difíceis, não deixarão de estar nesta hora que é particularmente promissora”. Disse o Primeiro-ministro português.

António Costa classificou o momento actual da cooperação Moçambique-Portugal, como atravessando um momento particular. “Neste momento estão criadas condições únicas para incrementar a atividade empresarial privada aqui em Moçambique”, disse.

O Chefe do Governo de Portugal, destacou a confiança renovada à Moçambique pelo Fundo Monetário Internacional, que proporciona no momento actual condições para que o financiamento internacional  flua para o País normalmente.

Fez também referência, António Costa, ao avanço nas negociações no quadro da zona de comércio livre do continente africano, num contexto em que a União Africana e a União Europeia assinaram entre sí um compromisso de desenvolvimento conjunto e recuperação na área económica, para além dos promissores cenários de exploração de gás natural que, no seu entender, “começam a dar frutos, perspectivando um sólido desenvolvimento futuro por parte de Moçambique”.

É por estas e demais razoes que, para Primeiro-ministro português,  “esta é, (..), a hora promissora e a hora para as empresas investirem em Moçambique”, em áreas prioritárias para o desenvolvimento de Moçambique, o que tem a ver com as infraestruturas de transporte, abastecimento de água e saneamento, energia,   o sector de metalomecânica, o sector da agroindústria e o da economia do mar, sem esquecer aqueles onde, já há muito, as empresas portuguesas têm uma participação participação sólida como seja a banca, o turismo ou a área da construção.

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