
OIL & Gas: Segunda plataforma flutuante, Coral Norte, custará perto de US$ 7 mil milhões, para estar operacional no II semestre de 2027
Conforme avançou O.Económico, dando conta de que ENI vai construir segunda plataforma FLNG para seus projectos em Moçambique, o “noticias” indica que, efectivamente, a Eni, petrolífera italiana concessionária da Área 4 da Bacia do Rovuma, na Província de Cabo Delgado, está em processo de obtenção da aprovação dos parceiros para o desenvolvimento de uma segunda plataforma flutuante, designada Coral Norte, com vista a aumentar a extracção de gás ao largo da costa norte de Moçambique.
De acordo com o “Notícias”, Maputo, Giorgio Vicini, representante da Eni, em Moçambique, afirmou, em Maputo, que a multinacional está totalmente comprometida com a contínua exploração dos recursos da Área 4 em benefício do País.
Projecta-se que o empreendimento fique localizado a dez quilómetros a norte do Coral Sul, que começou a produção e exportação em Novembro do ano passado, constituindo-se no primeiro projecto a explorar as reservas da Bacia do Rovuma.
O investimento previsto para esta segunda plataforma é de US$ sete mil milhões, com a implementação igualmente dependente do aval do Governo moçambicano.
Segundo o cronograma partilhado, a plataforma começará a produzir no segundo semestre de 2027 elevando, com isso, a capacidade de processamento de gás natural liquefeito na Área 4 do Rovuma dos actuais 3,4 milhões para sete milhões de toneladas por ano.
Vicini considera que a construção da segunda plataforma é uma oportunidade de replicar o sucesso do Coral Sul FLNG nos aspectos técnico, comercial, de execução, desempenho dos reservatórios, operações e conteúdo local.
Considera-se ainda que o projecto Coral Norte irá igualmente consolidar a posição de Moçambique no selecto grupo de países exportadores de gás natural liquefeito, bem como impulsionar a economia nacional, melhorando o desenvolvimento social e criando novas oportunidades de emprego.
Refira-se que a Área 4 é operada pela Mozambique Rovuma Venture (MRV), uma joint venture co-propriedade da ExxonMobil, Eni e CNPC (China), que detém 70 por cento das acções. A Galp (Portugal), Kogas (Coreia do Sul) e a Empresa Nacional de Hidrocarbonetos, braço empresarial do Estado moçambicano, detêm cada uma 10 por cento.
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