
ENH na cruzada do refinanciamento
ENH inicia “roadshow” no mercado internacional visando refinanciamento para sua participação efectiva nos projectos do Gás do Rovuma
A Empresa Nacional de Hidrocarbonetos (ENH), braço comercial do Estado no negócio de Oil & Gas, está no mercado internacional a busca de refinanciamento com vista a assegurar a sua plena e efectiva participação nos consórcios em que já faz parte.
“Se será fácil ou não, julgo que não, afinal trata-se de muitos milhões de dólares, trata-se também de analisar o perfil de risco da própria ENH no contexto dos projectos, a verdade é que a medida que aproxima o período de construção, a medida que se nos aproximamos das operações, o nosso perfil de risco vai ser muito melhor e a valorização da nossa participação nos projectos será muito melhor e isso significa ter mais activos assumindo que o passivo é constante”, disse o Presidente do Conselho de Administração da ENH, Omar Mithá.
Trata-se de uma primeira aproximação concreta aos mercados internacionais com vista a assegurar a sua participação nos consórcios dos projectos de gás do Rovuma, uma participação estimada no total em cerca de dois mil milhões de dólares norte-americanos, um montante que só é possível obter com recurso ao. financiamento externo.
Mithá disse igualmente que os bancos farão o Due Diligence, processo no qual os consultores independentes analisam todos dados exigidos para depois os bancos, cada um em sede do seu Comité de Crédito, analisar e tomar a devida decisão de financiamento.
O processo de refinanciamento comporta, segundo o Presidente do Conselho de Administração da ENH, Omar Mithá, falando em exclusivo para o Semanário Económico, a preparação do Memorando Informativo a ser presente aos potenciais financiadores, a realização de um estudo de viabilidade, que se debruça sobre o modelo base financeiro, num processo que envolve consultores financeiros.
“Já temos um Memorando Informativo em preparação, temos o modelo e vamos fazer a primeira aproximação aos investidores em Joanesburgo sob égide do Banco Africano de Desenvolvimento – BAD que organizou o AFRICAN INVESTMENT FORUM”, revelou o PCA da ENH.


















