Solenta Aviation Pronta Para Iniciar Operações em Moçambique Após Aprovação Documental

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  • Companhia sul-africana obteve o Certificado de Operador Aéreo e considera o mercado moçambicano atractivo para investimentos
Questões-Chave
  • Reserva Federal mantém taxa entre 4,25% e 4,5%, mas sinaliza duas reduções até Dezembro;
  • Powell adverte para pressão inflacionária “significativa” causada por tarifas comerciais impostas por Trump;
  • Mercados financeiros reagem com prudência; sectores empresariais divididos entre esperança de alívio monetário e receio de custos mais altos;
  • Sector industrial e retalhista antecipam desafios acrescidos no repasse dos custos aos consumidores;
  • Decisão reacende debate entre analistas sobre riscos de estagflação e capacidade de resposta da Fed num ambiente geopolítico volátil.

A companhia aérea sul-africana Solenta Aviation confirmou estar pronta para iniciar operações em Moçambique, após ver aprovados pelo regulador nacional o seu plano de negócios e o Certificado de Operador Aéreo. A empresa prevê operar voos regulares sob a marca Fastjet, aguardando apenas a emissão formal da licença de operação.


Num comunicado emitido esta semana, a Solenta Aviation Moçambique anunciou que todas as condições técnicas e regulatórias para o início das suas actividades no país foram cumpridas. A aprovação do plano de negócios e do Certificado de Operador Aéreo (COA) pelo Instituto da Aviação Civil de Moçambique (IACM) constitui o último passo técnico antes do início das operações.

De acordo com a empresa, “resta apenas a emissão da licença de exploração de voos regulares”, cujo pagamento foi feito já em Abril. “Cumprimos com todos os requisitos para sermos certificados. Não há impedimentos colocados pelo regulador. Todas as taxas exigidas foram devidamente pagas, por isso esperamos que a licença seja emitida em breve”, lê-se na nota oficial da companhia.

A Solenta garantiu ainda que já dispõe de três aeronaves Embraer 145 em território moçambicano, com equipas de tripulação e apoio operacional contratadas. Estão igualmente assegurados os serviços de assistência em terra, catering e abastecimento de combustível.

A empresa considera Moçambique “um destino atractivo para investimento” e afirma-se comprometida em contribuir para o desenvolvimento do sector aéreo nacional. “Anunciaremos em breve as datas e os destinos dos nossos primeiros voos”, acrescenta a nota.

O comunicado surge após denúncias públicas da própria companhia sobre alegadas tentativas de bloqueio à sua entrada no mercado doméstico, actualmente dominado pela transportadora estatal Linhas Aéreas de Moçambique (LAM). Fontes do sector admitem que a entrada da Solenta poderá significar o fim do monopólio nos voos domésticos e introduzir uma nova dinâmica de concorrência no mercado.

Com a eventual entrada da Solenta, o panorama da aviação civil em Moçambique poderá sofrer mudanças estruturais, com impactos na oferta de rotas, tarifas e qualidade dos serviços para os consumidores.

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