
Adriano Maleiane destaca empenho do Governo na gestão do impacto de mudanças climáticas a nível da região e do mundo
- O Primeiro-Ministro, Adriano Maleiane, no seguimento da visita de trabalho que efectua à República Popular da China, em representação ao Chefe de Estado, discursou, ontem, num painel de Alto Nível sobre o Desenvolvimento Verde, enquadrado no Terceiro Fórum da Iniciativa Cinturão e Rota da Cooperação Internacional.
Naquela que foi a ocasião para Moçambique partilhar a sua experiência no domínio das mudanças climáticas, num painel composto por diversas personalidades entre Chefes de Estado e de Governo, Maleiane realçou importância do evento na actualidade, com destaque para o tema das mudanças climáticas como sendo um dos grandes desafios enfrentados no processo de desenvolvimento sustentável de vários países, e definiou a situação particular do País nesse âmbito:
“Moçambique, dada a sua localização geográfica, é um dos países que, nos últimos anos, tem sido assolado de forma cíclica e cada vez mais frequente e com maior intensidade por eventos climatéricos extremos, com destaque para ciclones, cheias e secas. Esses eventos climatéricos extremos têm causado perda de vidas humanas e destruição de diversas infra-estruturas económicas e sociais, retardando desta forma o processo de desenvolvimento do nosso país”.
O Primeiro Ministro referiu-se sobre a necessidade de se reforçar e harmonizar as estratégias transnacionais para melhor a resposta às mudanças climáticas.
“É neste âmbito que durante o nosso mandato no Conselho de Segurança das Nações Unidas no biénio 2023-2024, temos como uma das prioridades da nossa agenda promover acções que contribuam para o alcance de consensos sobre as melhores formas para fazer face às mudanças climáticas”. Explicou.
Adriano Maleiane mencionou as medidas tomadas pelo Governo de Moçambique tomou uma série de medidas para o fortalecimento do sistema de gestão do risco de desastres nos domínios da prevenção e mitigação.
“Dentre as medidas que temos vindo a levar a cabo, é de destacar a implementação do Plano Director para a Redução do Risco de Desastres (2017-2030) que visa reduzir o risco de desastres, a perda de vidas humanas e de infraestruturas vitais, assim como elevar a resiliência perante eventos climáticos extremos; e a Política e Estratégia para a Gestão de Deslocados Internos que visa assegurar a assistência e reinserção socio-económica dos deslocados internos”. Enumerou.
As acções de prevenção e mitigação não visam apenas beneficiar as populações locais. Segundo Maleiane, a nível regional, Moçambique acolhe o Centro de Operações Humanitárias, de Emergência e de Resiliência da Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral (SHOC), em Nacala, província de Nampula.
“Este facto testemunha o compromisso do Governo de Moçambique de participar na gestão do impacto de mudanças climáticas a nível da região da África Austral e do mundo, no geral”.
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