
Salim Valá Defende Instituições e Infraestruturas Como Pilares do Futuro Económico de Moçambique
- Ministro da Planificação e Desenvolvimento sublinha importância de uma governação eficaz e de infraestruturas modernas para acelerar a transformação económica e social do país
- Declarações proferidas na apresentação do livro Os I’s do Futuro, de Assif Osman, a 9 de Agosto de 2025;
- Valá identifica Instituições e Infraestruturas como eixos estratégicos para o desenvolvimento sustentável;
- Enfatiza a ligação entre solidez institucional, eficiência de políticas públicas e atractividade para o investimento;
- Destaca papel das infraestruturas na integração económica, redução de custos e coesão territorial;
- Alerta para necessidade de financiamento robusto, manutenção e gestão eficiente dos activos;
- Discursa sobre alinhamento destas prioridades com a Estratégia Nacional de Desenvolvimento e o Programa Quinquenal do Governo.
Na apresentação do livro Os I’s do Futuro, o Ministro da Planificação e Desenvolvimento, Salim Cripton Valá, afirmou que “o futuro de Moçambique será tão sólido quanto as suas instituições e tão competitivo quanto as suas infraestruturas”. Ao identificar estes dois pilares como decisivos para o progresso nacional, Valá destacou que o país enfrenta uma oportunidade histórica para redefinir o seu modelo de desenvolvimento.
Perante académicos, empresários, decisores políticos e membros da sociedade civil, Salim Valá reforçou que instituições fortes e funcionais são o alicerce de qualquer economia sustentável. “Instituições sólidas garantem previsibilidade, reforçam a confiança dos investidores e asseguram que as políticas públicas não sejam apenas intenções, mas acções concretas”, declarou.
O Ministro sublinhou que a credibilidade das instituições não se mede apenas pelo cumprimento da lei, mas também pela sua capacidade de servir os cidadãos de forma eficiente e transparente. “Precisamos de instituições que ouçam, que respondam e que sejam capazes de se adaptar a novas realidades económicas e sociais”, afirmou, alertando que a fragilidade institucional tem custos elevados para o crescimento e para a coesão social.
No que respeita às infraestruturas, Valá foi taxativo: “Sem estradas que liguem os centros de produção aos mercados, sem portos modernos e sem redes de energia fiáveis, não há competitividade possível”. Sublinhou que as infraestruturas são “a espinha dorsal da economia”, pois permitem reduzir custos logísticos, integrar regiões isoladas e impulsionar cadeias de valor.
Contextualizando a sua intervenção na agenda governamental, Valá afirmou que a Estratégia Nacional de Desenvolvimento e o Programa Quinquenal do Governo dão “centralidade absoluta” à reforma institucional e à expansão das infraestruturas. No entanto, advertiu que “o desafio não está apenas em construir, mas em manter e gerir o que já existe, garantindo que cada investimento gere retorno económico e social”.
O Ministro reconheceu que as limitações orçamentais e os desafios de financiamento exigem criatividade e parcerias. “Não podemos depender apenas do orçamento do Estado. Precisamos de atrair investimento privado, mobilizar financiamento concessionário e explorar modelos inovadores de parceria público-privada”, disse, acrescentando que “cada dólar investido em infraestruturas deve ser acompanhado por um plano claro de sustentabilidade e manutenção”.
Valá também abordou a importância da coordenação intersectorial, afirmando que “o desenvolvimento não se faz em silos”. Segundo o Ministro, a ausência de articulação entre diferentes sectores leva a desperdício de recursos e perda de oportunidades. “Precisamos de um Estado que actue como maestro, coordenando as diferentes políticas e assegurando que todas tocam a mesma música do desenvolvimento”, frisou.
Em tom reflexivo, o Ministro destacou que o debate promovido pelo livro Os I’s do Futuro é oportuno e necessário. “Esta obra recorda-nos que o progresso não acontece por acaso. É fruto de escolhas conscientes, de visão estratégica e de execução disciplinada”, afirmou. E concluiu: “Se quisermos que Moçambique seja um país próspero e competitivo, temos de investir naquilo que sustenta e projecta o futuro: instituições e infraestruturas robustas”.
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