Africa deve desenvolver-se através de investimentos, industrialização e exportações

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A ideia foi veiculada pela delegação empresarial da CTA que, em Marraquexe, Marrocos, participou da 14ª Cimeira de Negócios EUA-África, que classificou o evento como importante nos esforços para tornar Moçambique mais atractivo aos investimentos e oportunidade para fortalecer o que Moçambique tem a oferecer aos investidores nacionais e estrangeiros.

Através, do seu Presidente do Pelouro de Turismo, Hotelaria e Restauração,   Muhammad Abdullah, a CTA fez saber aos demais participantes que a pandemia da Covid-19 e outros infortúnios têm interrompido o crescimento da economia moçambicana que era uma das mais vibrantes da região da África Subsaariana, com níveis de crescimento acima dos 7% por ano. Não obstante, a médio e longo prazo, o empresariado privado nacional, há, felizmente, um potencial para a retoma dos dados do crescimento e impulsionar a diversificação da estrutura da economia moçambicana, baseado na imensidão de recursos naturais que o País possui, o dividendo demográfico e a localização geoestratégica, entre outros factores.  

Um dos dados apresentados pela delegação empresarial moçambicana, para consubstanciar o seu optimismo no futuro, está na indústria extractiva, (carvão, petróleo, gás e minerais) que tem absorvido um maior volume de Investimento Directo Estrangeiro (IDE) no país com uma média de 1.7 bilhões de dólares ou 70% do total do IDE, com uma tendência de crescimento, como por exemplo, o facto de em 2020, este peso ter aumentado para 84%.

Muhammad Abdullah, argumentou no encontro que, considerando o nível de industrialização e diversificação da estrutura económica do País, existe a necessidade de promoção do uso do gás doméstico, quer pela sua conversão em outras fontes de energia, quer pela sua utilização doméstica numa vasta variedade de aplicações industriais de modo a aumentar a produção nacional para o consumo doméstico bem como para exportação.

Os desenvolvimentos no sector da electricidade, no contexto do objectivo de acesso universal a energia até 2030, que impõe a necessidade de expandir a actual capacidade de geração e transporte de energia, bem como investimentos em energia que não prejudique o ambiente, a revisão da Lei de Electricidade, como medidas que abrem mais espaço para intervenção do sector privado. 

Outro sector que foi referido no evento como de grandes oportunidades para o investimento privado, foi o dos agronegócios, sobre o qual a CTA, defende a criação de soluções (agro-negócios) sustentáveis baseados num enorme potencial agro-geológico que Moçambique tem. A actual pressão por mais investimentos para combater a crise alimentar assim como a necessidade de gerar excedentes para a produção no sector industrial e a necessidade de aumento da contribuição do sector no volume de exportações que é actualmente de 8%.

Para que todas estas ideias se materializem a CTA advoga a implementação de ligações verticais e horizontais de várias cadeias de valor.

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