
Actividade económica mostra tendência de recuperação no terceiro trimestre
O Produto Interno Bruto a preços de mercado (PIBpm) contraiu 1,09% no terceiro trimestre face ao período homólogo do ano passado, uma melhoria relativamente a deterioração de 3,25% registada no segundo trimestre do ano em curso, apontam dados preliminares das contas nacionais, divulgados recentemente pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).
Em nota de imprensa divulgada esta terça-feira(24), o INE refere que, no geral, “o desempenho de todas actividades económicas no III trimestre mostrou uma tendência de recuperação quando comparado com II trimestre de 2020”.
A Autoridade Estatística Nacional detalha que o desempenho negativo da actividade económica no terceiro trimestre de 2020, quando comparado com igual período de 2019, é atribuído, em primeiro lugar, ao sector terciário que decresceu em 2,41% impulsionado pelos ramos de Hotelaria e Restauração, Serviços Financeiros, Transportes e Comunicação e, em segundo lugar, ao sector primário que registou uma variação de menos 1,91% induzido pelos ramos da indústria extractiva e pescas. Contrariando esta tendência, o sector secundário registou uma variação positiva de 0,59% induzido pelo ramo da Electricidade, Gás e Distribuição de Água com 4,06%, “não obstante o desempenho negativo dos ramos da Indústria Manufactureira e da Construção com menos 0,92% e 0,23%, respectivamente”, refere a fonte.
Relativamente ao peso dos ramos na economia, os dados do INE apontam que os ramos da Agricultura, Pecuária, Caça, Silvicultura, Exploração florestal, Actividades relacionadas tiveram uma maior participação na economia com peso conjunto no Produto Interno Bruto (PIB) de 22,7%, seguido pelos ramos de Transportes Armazenagem e Actividades auxiliares dos transportes, e Informação e Comunicações com uma contribuição conjunta de 11,2%.
Os ramos de Comércio e Serviços de Reparação, Indústria da Extração Mineira, Indústria Transformadora, administração Pública, Educação, Aluguer de Imóveis e Serviços prestados às Empresas apresentaram contribuições de um dígito acima de 5%, enquanto que o ramo de Pesca e Aquacultura, por seu turno, registou uma contribuição de apenas 1,3%. Os restantes ramos de actividade tiveram em conjunto um peso de 26,9%.
 
                			
                                        			

















