
Banco Mundial nomeia Ndiamé Diop como Vice-Presidente para África Oriental e Austral
- Economista senegalês liderará portfólio de mais de 76 mil milhões de dólares em 26 países da região, com foco na criação de emprego, conectividade digital e resiliência
O Banco Mundial anunciou, esta quinta-feira, 1 de Maio de 2025, a nomeação de Ndiamé Diop como novo Vice-Presidente para África Oriental e Austral, reforçando o compromisso da instituição em estar mais próxima dos seus parceiros e melhorar a prestação de serviços no terreno. Diop será sediado em Nairobi, Quénia, e assumirá a liderança de um portefólio regional composto por cerca de 400 projectos, avaliados em mais de 76 mil milhões de dólares
Com mais de 25 anos de experiência internacional em regiões como Ásia Oriental, Médio Oriente, Norte de África, Sul da Ásia e África Subsaariana, Ndiamé Diop traz uma visão global e um historial comprovado de impacto em reformas económicas, investimento social e desenvolvimento de infra-estruturas.
No seu novo cargo, Diop será responsável pela implementação de políticas e projectos em 26 países africanos, abrangendo áreas prioritárias como criação de empregos, acesso à energia, integração regional, educação, saúde, água e saneamento, e conectividade digital — domínios considerados essenciais para a redução da pobreza e a transformação económica inclusiva.
Diop também irá orientar os esforços do Banco Mundial no combate às causas de fragilidade, conflito e violência, promovendo comunidades mais resilientes e sustentáveis. A sua base em Nairobi faz parte da nova estratégia do Banco Mundial de descentralização e maior proximidade aos países clientes.
Anteriormente, como Director do Banco Mundial para a Nigéria, Diop liderou o maior portefólio do Banco em África, estimado em 17 mil milhões de dólares, tendo desempenhado papel central na formulação do novo programa de apoio à reforma económica nigeriana, com destaque para acesso ao financiamento, crescimento do agronegócio e expansão digital.
Doutorado em Economia, Ndiamé Diop é autor de várias publicações académicas em temas como política fiscal e crescimento, abundância de recursos naturais, diversificação económica e os efeitos da chamada doença holandesa. Fala fluentemente francês, inglês e wolof, tendo ainda proficiência intermédia em árabe e bahasa indonésio.
Substitui no cargo Victoria Kwakwa, que se aposentou em 31 de Março de 2025.
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