Captura de camarão de superfície cresce 25 por cento

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Pelo menos 7152 toneladas de camarão de superfície foram capturadas nos primeiros nove meses deste ano, significando um amumento de cerca de 25 por cento comparativamente a igual período do ano passado, altura em que foram capturadas 5728 toneladas.

 A informação foi revelada por Cassamo Júnior, director da Divisão de Fiscalização Marítima no Instituto Nacional do Mar (INAMAR), durante uma conferência de imprensa  sobre o início do defeso e veda da pesca do carangueijo de mangal e do camarão de superfície.

Sobre o carangueijo de mangal, a fonte indicou que o país alcançou uma produção na pesca industrial, semi-industrial e artesanal de 7120 toneladas, contra 7010 do ano passado, um crescimento em cerca de dois por cento.

Cassamo Júnior referiu que os bons resultados alcançados na produção destas duas espécies resultam de implementacao de medidas de gestão adoptadas pelo sector, bem como da participação activa na campanha de pesca pelos artesanais, industriais e semi-industriais. A fonte sublinhou que a veda e defeso da captura de camarão de superfície inicia no dia 15 de Novembro e estende-se até 14 de Março de 2024, abrangendo o Banco de Sofala, para pesca industrial e artesanal; a baía de Maputo e a foz do rio Limpopo para a semi-industrial e artesanal e a baía de Inhambane para a pesca artesanal.

“Já para o carangueijo de mangal  o defeso vai abranger toda a costa moçambicana a partir de 1 de Novembro a 31 de Dezembro, significando que a 1 de Janeiro de 2024 os pescadores poderão iniciar as suas actividades”. Salientou.

Recorde-se que o perído de veda e defeso é estabelicido tendo em considerção as informações científicas do Instituto de Oceanografia de Moçambique (InOM) que anualmente avalia o desempenho das diferentes pescarias, segundo Cassamo Júnior.

As medidas visam assegurar a manutenção da quantidade para gestão e exploração sustentável dos recursos pesqueiros, bem como a garantia do equilíbrio entre as necessidades de desenvolvimento sócio-económico, sustentabilidade biológica e também a componente ambiental. Explicou.

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