• O que vinha sendo propalado nos últimos dias confirmou-se
  • Moçambique foi adicionado à Lista Cinzenta, por ter falhado o cumprimento das recomendações internacionais contra o branqueamento de capitais e financiamento ao terrorismo.

Foi o  próprio influente Grupo de Acção Financeira(GAFI), um órgão intergovernamental criado em 1989, durante a reunião do G7, em Paris, cujo objectivo é a protecção  do sistema financeiro e da economia em geral contra ameaças de lavagem de dinheiro e financiamento do terrorismo e da proliferação das armas de destruição em massa, através do desenvolvimento e da promoção de padrões internacionais de prevenção à lavagem de dinheiro e de combate ao financiamento do terrorismo, que veio publicamente dar a noticia de que, efectivamente, Mocambique havia sido adicionado à sua “”lista cinzenta”

Juntamente com o nosso País, juntam-se à lista, a República Democrática do Congo e a Tanzânia.

Segundo o GAFI, na voz do seu Director, T Raja Kumar, a adição dos três países deveu-se a “deficiências estratégias identificadas nos seus sistemas de prevenção e combate ao financiamento do terrorismo e lavagem de dinheiro após terem sido identificadas por instituições de pesquisa parceiras”

O GAFI informou que todos os países se comprometeram em elaborar planos de acção para atacar a questão e que, nesse sentido, apela, “que executem esses planos”.

Entretanto, T Raja Kumar, também informou que dois países deixaram a lista, sendo um deles a Nicarágua, que empreendeu esforços visando melhorar seus sistemas incluindo o desencadeamento de supervisões mais efectivas baseadas no risco, que foram constatadas por equipas do GAFI que visitaram o País. Como resultado a Nicarágua já não está sob o apertado escrutínio do GAFI.

Até esta última actualização da GAFI, existiam apenas, 23 países em todo o mundo que estavam na lista cinzenta do sistema financeiro internacional e nenhum deles era da Africa Austral.

Uganda, Sudão do Sul, Marrocos, Senegal, Burkina Faso são os outros países africanos que constam da lista cinzenta.

Países na lista cinzenta estão sujeitos a um “reforçado monitoramento para resolver deficiências estratégicas em seus regimes para combater a lavagem de dinheiro, o financiamento do terrorismo e o financiamento à proliferação de armas.

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