Quarto trimestre de 2020 com ligeira recuperação do clima económico

Moçambique sobe duas posições no Índice de Percepção da Corrupção

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Moçambique experimentou um ligeiro progresso níveis de perceção da corrupção no sector público em 2021. O País subiu duas posições no último ranking do Índice Percepção da Corrupção (IPC) da Transparência Internacional, passando da 149ª para a 147ª posição no conjunto de 180 países e territórios avaliados.

Após ter conseguido 25 pontos em 2020, o nosso país subiu um ponto no IPC, somando 26 pontos, numa escala de 0 à 100,  em que 0 significa que o país é “altamente corrupto” e 100, “muito íntegro”.

Apesar de ter registado uma melhoria comparativamente a edição de 2020, o país continua a integrar o grupo de maiores retrocessos do continente – compreendendo a Libéria, Botswana e Mali – tendo perdido cinco pontos (de 31) sobre o IPC desde 2012.

Para o Centro de Integridade Pública – CIP, Moçambique praticamente “estacionou” no IPC, um facto que deriva da “reacção penal anticorrupção incipiente”. Comentando os dados divulgados pela Transparência Internacional,  a organização da sociedade civil nota que o País não apresentou nenhum acontecimento “relevante” em 2021, exceptuando o início do julgamento das dívidas ocultas, pelo que, a subida de um ponto no “score” não revela grandes mudanças.

Africa subsaariana ainda em estagnação…

A evolução do país no índice reflecte, em certa medida, o que se verificou ao nível da região da África subsaariana. A média da região no índice de 2021 é de 33 pontos, a mais baixa do mundo, não apresentando melhorias significativas no índice. “

Os ganhos obtidos por alguns países são ofuscados pelo retrocesso ou estagnação em outros e pelo fraco desempenho geral da região, já que 44 dos 49 países avaliados no índice ainda pontuam abaixo de 50”; nota a TI.

O IPC mostra que 80% dos países da região estagnaram nos últimos 10 anos. Segundo a TI,  uma das maiores ameaças ao progresso é a “grande corrupção” – corrupção sistémica envolvendo funcionários públicos de alto nível e grandes somas de dinheiro, muitas vezes acompanhada de graves violações dos direitos humanos. (OE)

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