
Petróleo Mantém Ganhos Face a Expectativa de Cimeira Trump–Putin e Dados Económicos Sólidos do Japão
- Tensão geopolítica reforça preocupações com a oferta de crude;
- Encontro entre líderes dos EUA e Rússia poderá redefinir cenário da guerra na Ucrânia;
- PIB japonês supera previsões e alimenta expectativas de maior consumo;
- Perspectiva de taxas de juro elevadas nos EUA limita avanço das cotações.
Os preços do petróleo registaram, esta sexta-feira, 15 de Agosto, um ligeiro aumento, atingindo máximos de uma semana, sustentados por sinais de fortalecimento da economia japonesa e pela expectativa de avanços diplomáticos na cimeira entre Donald Trump e Vladimir Putin, marcada para o Alasca.
As cotações do Brent subiram 0,2%, para 67,00 dólares por barril, enquanto o West Texas Intermediate (WTI) avançou igualmente 0,2%, para 64,10 dólares, num movimento apoiado pela crescente atenção ao encontro entre o Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e o seu homólogo russo, Vladimir Putin. A reunião tem como ponto central a busca por um cessar-fogo no conflito entre a Rússia e a Ucrânia — um impasse que, ao restringir o fluxo de petróleo russo para o mercado internacional, tem contribuído para manter os preços elevados.
Trump advertiu para “consequências” caso Moscovo bloqueie um eventual acordo de paz, mas também afirmou acreditar que a Rússia está disposta a encerrar a guerra. A possibilidade de avanços concretos no processo de negociação poderá redefinir a dinâmica de oferta no mercado global de energia, embora investidores mantenham cautela quanto a um desfecho rápido.
Do lado da procura, novos dados do governo japonês revelaram que a economia do país cresceu 1,0% em termos anualizados no segundo trimestre (abril–junho), superando largamente a previsão de 0,4% dos analistas. Em termos trimestrais, o crescimento foi de 0,3%, acima dos 0,1% estimados. Sendo o Japão um dos maiores importadores de crude, o bom desempenho económico reforça as expectativas de um aumento no consumo de petróleo.
Apesar do optimismo, os preços não avançaram de forma mais expressiva devido à persistente incerteza sobre a política monetária dos EUA. Dados recentes de inflação acima do esperado, aliados a números fracos no mercado laboral, reforçaram a percepção de que a Reserva Federal poderá manter as taxas de juro em níveis elevados por mais tempo, factor que tende a moderar a procura por energia.
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