
Dívida pública e elevados custos de financiamento limitam margem de manobra para a expansão orçamental – EIU
Os elevados rendimentos das obrigações do Estado significam que a margem de manobra para prosseguir a expansão orçamental também será limitada, observa a Economist Intelligence Unity (EIU), acrescentando que os governos sentir-se-ão mais relutantes em contrair empréstimos e os custos do serviço da dívida absorverão uma parte maior dos orçamentos.
“ Neste contexto, são prováveis algumas medidas de aumento das receitas, mas a vontade de efectuar cortes nas despesas será geralmente limitada. As áreas da despesa pública que provavelmente se revelarão protegidas estarão relacionadas com a defesa, os cuidados de saúde e a política industrial, indica a EIU.
Par a consultora de negcios e investimentos, é de se esperar que mais incumprimentos soberanos entre os mercados fronteiriços, e estes revelar-se-ão geralmente complexos de resolver, dado um conjunto diversificado de credores e o enfraquecimento da influência de instituições globais como o FMI.
As alterações climáticas e a IA ameaçam as perspectivas de convergência global
De Acordo com a EIU, a transição ecológica e a mudança tecnológica estarão entre as principais tendências que moldarão as perspectivas económicas mundiais nos próximos cinco anos. Em ambos os casos, parecem estar destinadas a diminuir as perspectivas de convergência das economias em desenvolvimento. Os países mais pobres serão afectados de forma desproporcionada pelas alterações climáticas e terão dificuldade em obter financiamento para atenuar o seu impacto. Embora estejamos cépticos quanto à escala dos ganhos de produtividade decorrentes da inteligência artificial (IA), as melhorias que vierem a surgir reverterão sobretudo a favor das economias desenvolvidas, o que criará desafios para os países que pretendem subir nas cadeias de valor da indústria transformadora e dos serviços. No entanto, ainda esperamos que alguns mercados emergentes se destaquem, ajudados pelo facto de estarem bastante isolados das tensões geopolíticas e do aumento das barreiras comerciais. Prevê-se que a Índia registe a expansão mais rápida de todas as grandes economias em 2024-28 e que o México beneficie das tendências de nearshoring.
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