Foi durante um discurso proferido no domingo que Presidente sul-africano, Cyril Ramaphosa, enfatizou a necessidade urgente de segurança energética doméstica, e pediu uma acção acelerada da empresa publica de electricidade, Eskom, a realizar investimentos renovados em alternativas de energia limpa. 

Desde 2007, a África do Sul enfrenta escassez crónica de electricidade e apagões contínuos devido à falta de nova capacidade de geração de energia, manutenção insuficiente das usinas de geração existentes, corrupção e má gestão da estatal Eskom, que impediu o crescimento industrial e económico. 

Em resultante dessa degradante situação, Cyril Ramaphosa instou a eléctrica nacional a priorizar a manutenção crítica da infra-estrutura de energia, garantir pessoal competente e eliminar a corrupção para facilitar as interrupções de energia em todo o país.  

“A crise de electricidade em nosso País continua a prejudicar o crescimento económico e o investimento. O derramamento de carga prejudica os negócios, atrapalha as famílias e compromete a prestação de serviços sociais”, afirmou.

Para garantir que a capacidade de geração instalada atenda à crescente demanda de energia, o Presidente sul africano incentivou o investimento em hidrogénio verde e outras alternativas de energia limpa.  

Estima-se que a África do Sul tenha potencial para produzir entre 6 e 13 milhões de toneladas de hidrogénio verde e derivados por ano até 2050, o que exigiria entre 140 e 300 GW de energia renovável.

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